Não havia de ser fato,
mas as horas precisas passando,
se temiam, de dentro.
A boca cheia,
mas engasgada do nó da garganta.
Um incômodo como grãos de areia
debaixo dos pés, humildes já que vindouros
de desertos tão grandes...
A consciência da ciência de nossas falhas
e medo grandioso
Pela fraqueza que também é virtude
quando mostrada pelo potencial em si
de também preencher-se de força
Da umidade que vive os olhos
ensaiando uma melancolia
Questionando o torrencial que corre
por fora...
As janelas indicam
o que os olhos procuram por fora
Porque adentro já mora
E são partes
e são metades
e são pontos
portos
muros
repletos de vontade
mesmo que o sereno tenha ficado
mudo assim que o orvalho apareceu
E minha lufada teve medo
do assovio que desvaneceu
assim que se viu triste
mas de plena entrega.
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