''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Das rosas que não falam, mas me dizem.

O quê faz o impulso do (um) mundo?

Eu compactuo com esse medo pronta pra receber a integridade do mais pleno - 'o movimento explica a forma' e guia o vento que mesmo batendo em flores distraídas, segue seu rumo e cultiva plantios, transpirando a matéria que transforma a recíproca. Em mim são palavras, outrora estrelas, aurora. Uma solidão de silêncio pela felicidade guardada sem o caminho certo.
Nada se doa que já não se tinha. Meu sorriso não seria doce se não houvesse o próprio cativo.
E é uma força que não precisa de presença porque realiza. E espera porque é pura e não estraga.
Doa como concebe e dói como convive. Metades que preservam os espaços idos e vindos do que se entrega e vive o mundo em cada passo, como dia passado ou desperdício. Existe.
E até parece que nessa hora, o fechar de olhos e movimento de cílios, responde o meu suspiro de início.
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