É totalmente vão que eu tente
prender em minhas mãos
a preciosidade de um instante
A sua validade é um lume de olhos,
o enxague da alma no sorriso puro
Nascido do segundo próprio da vida eclodir
A pérola branda e bruta
no alimentar do suspiro
da esperança momentâena
é o que calmo revela
em perceptível coração
E não o arrebatamento do fio de ouro
que me sustenta mas
na força do desnecessário
com o pulso arrebenta;
A vida é demais pra ser única
em minhas mãos
Então,
silencio.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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