O dourado da folha de vento
amadurecido recai sobre o ar
- que não se sustenta - nessa palavra
e baila como tempo
Reflete o doce ameno que já vi antes
no lume de cabelos, e por doce é pleno teu
Por tantas vidas eu me apego nas partículas
e dose inspirada é certa fluidez que transforma
em particularidades que são a nudez de poros abertos
A estalagem da memória refutando todas as medidas e
dialogando com o processo do mundo que não interfere
mais que bocas, olhos, o brilho do infinito do mudo
: na tua beleza contida em tudo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
sábado, 5 de junho de 2010
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