Um toque da manhã em luz derradeira
abrindo fendas no chão, de puros caminhos
São entre vértebras cruas de um inspirar insvisível
respirado num passo além de pés, vivo de tudo
Um gota quase vazia,
translúcida de tudo que existe
torna o efêmero um real compartilho
que revela o essencial em um simples único
Deixa um limiar além do que se conhece,
abrindo teias entre laços enrodilhados
Compartilhando a cor sublime de um fluxo
encostado nas ondas de águas calmas
repletas do que nos imuniza e conduz
em viva pele
Como vincos ao longo do corpo
de mapas de intensas flores de emoções brutas
Vistas aos olhos, mas condensadas de um fruto
Que a aurora brinda na luz, em gota, teias e caminhos
em coro do tempo, que mesmo pareça um impresso fim
não denota como eco de um mundo,
o que inspira e eterniza o seu gosto,
desse puro fundo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
domingo, 30 de janeiro de 2011
A força branda de um puro selvagem.
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