''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

domingo, 12 de julho de 2009

Vive como deixa passar

A manhã passou espreguiçada entre o sonho ruim e confuso pra se desvanecer da madrugada estranha,
e no seu repouso tentar a continuar-se ser diferente, a trazer o acalmar do tempo que continuou (e assim será) além da minha pretensão. Diante meu trabalho mediante minha vida, a dor do que acredito, é a concepção da ''beleza profunda da vida'', entre Clarice e eu, pontuamentos da escuridão na tarde caindo...

Na sua fidelidade o tempo me desenha, usando minhas mãos, consumindo...
matando a fome, jogando sorrisos, ouvindo lembranças e transgressões:
assim existe amistosas companhias e os ventos brandando segundos seguintes
para o futuro dizer a noite seu fim, trazer essa madrugada
A contemplar-me diante de mim: na poesia os beijos cálidos que não dei porque a tua falta real,
só deixou meus dedos congelantes e duros te descrever frágil;
a estrela bonita que memorizou a lindeza desta noite.
É verdade que respiro

A paixão que me aquece, e me faz sorrir do meu mais belo,
dor guardada também - o tudo em sua hora: vive de fragmentos, também.

Das horas e sua dor apontada

Acho mesmo que você não sai nunca daqui de dentro.