Nem preciso dizer que o controle não está em minhas mãos;
a previsão dos sentidos nunca passou por qualquer razão que não arrepiasse o tato
e falasse pra pele sobre arrepios.
Aprendí metáforas cedo demais, antes mesmo de entender palavras para configurar sensações
e a significância dos objetos nunca passou de uma exótica previsão de coincidências
e pesares que fizessem entender o tempo, nunca além do seu ''mais que de repente''
E tão de repente, que tudo o que me indica este tempo
não te afasta de um sinal, desse horizonte refletindo sua pele
e construindo nas minhas visões, o pousar nos teus olhos.
Eu sei, eu imagino demais e isso me dói.
Dói enquanto recrio dores pelo passado,
enquanto fantasio mudanças para um depois que talvez nunca ocorrerá;
mas, porque não fazer de meu hoje um presente de transformação
e transgredir o que se chama de dor, de tempo, de impossibilidade
para abrir portas e te sentir entrar esta casa muito além de estandartes físicos,
mas transformações de uma realidade que não nos prenda nesse tudo-o-mais?
eu estou sentindo e criando, recriando... o que não acabará nestas palavras.
te amo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
domingo, 21 de junho de 2009
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