''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Viajantes de uma estrada lenta
sem neblina nem expectativa suficiente
A que se faça entender como de repente se acredita tanto
só embriagado de estrelas...

Ou de tristeza,
como esse brilho frio que não se entende
Mas vai escrustando imenso o mundo,
e vai mostrando o pequeno pra infinitude
De tudo o que é belo mesmo distante,
porque flui uma camada adentro
- que não se repete embora se suponha.

E todos os nomes se fazem quase como crime,
todo coração é cor duvidosa,
todas as unhas são armas perigosas
assim que tocam os olhos e sentem os olhos úmidos

Das possibilidades tantas, que essas águas nos contornam
como felizes ou insuportáveis de tudo -
mas ainda vivos, dizem.

Embora toda história permaneça-nos juntos,
é do nada que se constrói a vontade de conter o medo
e viver o silêncio que te comprova em mundo.

porque eu te amo.