''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

domingo, 6 de junho de 2010

Um agora lento, muda a hora

O teu corpo de vento
e a minha alma de sopro
entre o úmido uivo desta noite,
o que mais poderia
ser tão vivo se se completa?

Um tímido erro do tempo
é grandi-eloqüência do sofrimento
e um ardor leve descreve sem perder-se -
pra que insanidade não seja o nome,
mas um transe leve que direcione o incomensurável
a forma de demonstrar além de dedos;
há o desejo de esgueirar em corpo porque
a alma transcende o que entende,

e envolta no mundo,
o vazio é falta e tu,
o pleno.

♪ Eu que não amo você ♪ Engenheiros do Hawaii ♪