''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

terça-feira, 29 de março de 2011

De súbito, subitamente.

Um sinal que é de um todo,
globalizando meus poros num instante
Um instante faminto que não é tempo
mas é de súbito, esse repleto

A sensação que não se descreve
mas faz todas as palavras vivas
porque se surpreende daonde verte a vida
- embora sempre presente, revela-se uma oferenda imensa

Pra preencher de súbito uma folha em branco
guardada pra um tempo que não seria esse
sem medir o céu nublado perante olhos tão sensíveis
e tudo girando numa música que não parecesse...

O coração tão antigo de tudo que vibra,
e mais que sente,
recria a ponte pra tudo que remete,
consecutivamente...

e sempre.