um fruto doce amadurece lento
e tem casca que mancha o aposento escurecido de vida
é uma marca amarga pra descobrir o desabrochar puro;
e tão sutil, a textura do que se vê parece que não responde - que natureza trata o próprio fio
como sede que não condiz à qualquer gotícula,
como fome que não responde alimento,
e que a veia densa comove o mundo no estreito de um fluir só.
o chão coberto de folhas carnívoras vem devorando os pés de caminho
numa cor suspensa pelos olhos que pedem pra ver a árvore justificar toda ela ,
toda essa,
vida inclusa sem medo de compreender resposta
eu fico como fruto antigo em promessa, sucedência,
suculência, truculência, inrecência de não ser do mesmo
e converter de uma palavra sem composto jorrando fértil e lenta
a minha tolice pra verter isso tudo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
segunda-feira, 12 de julho de 2010
nada com nada (e mais uma vez)
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