''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

quinta-feira, 4 de março de 2010

e mais...

Os meus olhos estão a beira de uma parte do mundo,
aonde os espelhos não refletem nenhuma verdade nítida - supõe o que o coração não vê,
e dentro dele nasce outro mundo que não sustenta o que ambos equilibram pra ser vivo...

Se a sensibilidade não é questão de fraqueza, como dizem, - mas uma força inexplicável,
quero aprender, quero! apague que seja esses parágrafos que me abrem fundo,
porque meus dedos estão trêmulos e a insistência de acreditar mais uma vez, não parece presente como diz uma voz aqui dentro; ou soando por escolha d'algo que não sei. NÃO SEI!

Meu deus, a fragilidade dói com os tons do que é sensível me agregando algo insubstituível,
mas, me dói extremamente o vazio - sem a explicação resolvendo a matéria, sem uma existência clara.
Volta amanhã um espelho, um sol, uma aurora,... meu desespero claro e a tentativa, a fragilidade, os escritos, os pulsos, os olhos... até quando?!
só mais um momento, eu, sucessivamente, eu, ao longo, e um profundo nada, e, sucessivamente...
Um horizonte estreitando o vazio um pouco mais...

♪ i'm a dead man, walking...