O calor umedece as pálpebras pra vivificar o acorde; o toque de levantar no pensamento de um dia a mais. E os lápis aprontam a arte do dia, pão-nosso valendo a boca com palavras já ditas no silêncio de uma espera certa demais pra que eu tenha certeza de que é só ela que me leva a acreditar.
A vida não é tão-somente tempo. As flores no seu lugar sabem tão bem quanto eu,
o que não sabem, mas sentimos.
Um instante-já pra abrir o horizonte dilatando pupilas e dando um leito aos olhos emocionados e vívidos.
Vívidos pra ver que a vida é tudo mesmo que não se confunde num desperdício,
e não é uma reprise. Não pode ser quando não se quer mais medo.
Quando a entrega é a fonte mais funda e inesgotável, que põe-se fundo a cantar os pensamentos no ar que respiro, e fala incessante, incessante o que eu não posso no agora limitar a compreender.(..)
http://riot-act.blogspot.com/2009/08/vozes-do-gramofone.html
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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