Meus cabelos trançam cheiros de abraços,
contanto histórias dos braços,
- nas pontas que fogem dos dedos, e simples
nos corpos em que se enrodilha.
explica movimentos curvando sua existência
sem que explique e justifique céu em cor,
terra de tom e textura de vida;
é deserto em nuance, é protuberância em toque
e uma sensibilidade aquém
Canta-se em coques,
avoluma-se na liberdade
e condensa nos anos, na sua extensão,
assim, que enche os olhos e orvalha emoções
descritas em linhas brilhosas da natureza - mesmo própria em fosco, ao escuro,
no silêncio crescendo a vontade de dizer tudo em si.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
quarta-feira, 17 de março de 2010
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