eu olho essas nuvens e vejo o sempre que me atrai, nas horas que se correspondem de tempo específico ao que repete sem cansar... apenas purifica a essência ali alta, pura, dita sem mais que ser.
eu olho e sinto o profundo abrindo o mundo no seu centro,
o coração como virtude do mundo pelo mesmo fraco que é intensidade pura
- ali, atingidos com os dedos que tocam mas não dão posse.
eu olho e sinto o profundo abrindo o mundo no seu centro,
o coração como virtude do mundo pelo mesmo fraco que é intensidade pura
- ali, atingidos com os dedos que tocam mas não dão posse.
que produzem como aqui, as vias das fendas do abismo, alto, alto perto da perdição do paraíso
fontes do absurdismo no que tão imenso nos engole sem dó, e nos faz mais vivos adentro, sem
nome, sem corpo, sendo dali, das nuvens, dos olhos; que são essa fonte plena de mundo.
um reflexo e o efêmero marcando linhas de novo,
brincando com o medo que as palavras condicionam
do que vive em represa; água forte, densa nuvem e tempo, tempo pra todos os gritos desse
abafar que o mundo impressiona.
brincando com o medo que as palavras condicionam
do que vive em represa; água forte, densa nuvem e tempo, tempo pra todos os gritos desse
abafar que o mundo impressiona.
mas há mais do que se pensa;
sente comigo?