as cortinas esvoaçam forte e eu olho a estrada me convidando com esse vento forte e fresco.com os cabelos que desnudam meu pescoço e oferecem a sedução a ser abocanhada ''protège moi de mes désirs''eu só queria ir pro outro lado que vou (daqui a pouco)eu só queria encontrar o corpo que vai fazer valer a pena o meu próximo instanteporque a justificativa da matéria é o tempo que vai dizer claro o que é a angústia dessa vidaem querer uma leveza e lutar por elae sentir por elae voar e correre ir lá, na estrada,ao vento,rasgar as cortinas e desnudar o espaçoe desnudara veia no meu pescoço saltando ''protège-moi''os lábios sedentosos olhos maquiados borradoscansados e pedintespedindo pelo que estão tão dispostos e nus e vivos... por... por, então.
há de ser eterno,
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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