organismos simples implodem inúteis
a virtude de falar para regurgitar lamentos...
o cansar do avesso pintando flores pra não esquecer dos momentos
e do vazio da lógica fácil que o tempo não deixou.
os olhos se pintam de cor
e a complexidade flutua imune
as paisagens passadas, a nostalgia de não pertencer ao puro
que a solidão se concretou;
no momento mesmo de registrar o mundo e cuidar com a armadilha
que os próprios cílios entregam:
no momento de desligar-se do mecanismo,
e reverter.
o medo da vida que a coragem nos deixou.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
terça-feira, 2 de novembro de 2010
a sombra de um dia bonito
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