''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A covardia de um sonho bom.

A luz não precisava piscar pra dizer que ali havia vida além da ilusão de olhos.
E foi fácil te seguir, como um farol.
A imensidão se espalha em cor opaca, a impressão é como chumbo;
impressiona e pelo peso, oferece o tesouro de dentro...
e sei que não tem por menos.

Não alcança medidas, mas ultrapassa tudo que não parece humano.
enxerga medo, pulsa o coração mais do que já visto, pelos olhos que são acostumados em ter um mundo leviano pra não encontrar mais perigo... mas é sobressalente, como uma pele pode ser transparente e como as veias podem ser cruéis. Como és covarde em presentear um tempo que não se passa em relógio, que não se frutifica além de dentro pra fora e todas as minhas veias já são vias e ramificam o mundo num simples toque de olhos.

Fechados ou abertos,
confundindo a atmosfera com o infinito.
Uma correlação tão íntegra que não sei até onde foi,
mas é porque tudo é.

Incrível...