''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

domingo, 14 de março de 2010

A sinestesia da manhã marcada pelo sono
embrulha a casa e deixa nossos corpos intactos.
E amenizando a cristalização das lembranças, as gotículas lá de fora
caminham o tempo e devoram o mundo numa pequena forma de
renovar os cuidados em vivências vindouras...

Nós, que somos feitos de uma essência distribuída,
clareamos o céu escuro e bordamos o céu de mais um dia,
entre capacitações que vão além desses dedos e dessa atmosfera pra que eu te oferte.
E eu espero, porque o meu pensamento não tem hora pra acontecer
e enquanto tu não estás, prevaleces.
Ainda tem o seu perfume pela casa/ Ainda tem você na sala/
Porque meu coração dispara/ Quando tem o seu cheiro/ Dentro de um livro/ Na cinza das horas...