olhos de mar.
pois se não se pode chegar até ele, o desejo se faz d'alguma forma
- e se torna fácil se ver marejar...
e olhos de (a)mar,
rubros de sua existência mais que plena
é um repleto cheio de fragmentos
pra tempo nenhum ter tempo de nos culpar
por ser tão vivos embora tolos
e constar que uma cor de olhos pode ser tudo
com um infinito tão fácil de inventar...
pois marejar é um filtro de vontade
e pura condição de se ver viajar
naquilo que é simples e só
passa pela garganta sem o medo de não acompanhar o aceitável
é vivo e recria mais que palavras feito poros
mas que o dito cimentado no mundo dos pequenos universos
e tem pálpebras finas e abre e fecha portas do infinito
guardadas em pequenos glóbulos e sentidas em cada pequeno estalo.
e aos meus pequenos olhos marejados,
que venha o mundo ao fundo dos teus (o quanto além do que vibram esses meus...!)
de cores inspirantes e que o gélido da estação
viva o aspirante do calor interno até no úmido,
mesmo que se esteja mudo, calado, controverso...
é desse extremo ponto que se encontra o começo
o acaso, o completo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
terça-feira, 17 de maio de 2011
vivos os olhos a mais que vivo.
um filtro em mundo, a muito mais do que quero...
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