Meus dedos pausados em si formam um leque
Ordinariamente apontando o ar,
que provoca-te pra longe
ao menor dos meus suspiros.
E os poros que te sentem perto
não se perdem em tentar te tocar,
porque te dissipas de uma miragem
que se cria inebriada pelo calor de tua existência.
É como se eu pudesse te viver prendendo minha respiração
Acreditando num sonho que não apalpa os órgãos
e não fragiliza o entorno mais nobre
de sutilmente sentir sem engano
e sem mistério que assombre
a luz dos olhos fechados.
Entre um cenário que suspendo
nas unhas nuas, a carne transparente
de palavras no tom da boca
Calada e condizente com o silêncio
do eco mais perfeito
Quando a fisiologia é nua.
Ordinariamente apontando o ar,
que provoca-te pra longe
ao menor dos meus suspiros.
E os poros que te sentem perto
não se perdem em tentar te tocar,
porque te dissipas de uma miragem
que se cria inebriada pelo calor de tua existência.
É como se eu pudesse te viver prendendo minha respiração
Acreditando num sonho que não apalpa os órgãos
e não fragiliza o entorno mais nobre
de sutilmente sentir sem engano
e sem mistério que assombre
a luz dos olhos fechados.
Entre um cenário que suspendo
nas unhas nuas, a carne transparente
de palavras no tom da boca
Calada e condizente com o silêncio
do eco mais perfeito
Quando a fisiologia é nua.
Algum dia esqueceu que te amo?