Com medo das queimaduras pela latência tão ampla do astro que não se toca, se contempla;
uma beleza que vive pulsando, que vive na veia com a corda do violino e chega aos ossos batendo e a vida refletindo; na calma de um alento, a lucidez de um sofrimento.
A grandeza que não é palpável mas toca,
porque suspende um pensamento num chamado;
uma lágrima cheia de amor - tateia o vazio e responde
os córregos que cortam o corpo pra fluir de novo
O tempo de viver e morrer, consequen-temente.
À ti, Tati Plens.