sem neblina nem expectativa suficiente
A que se faça entender como de repente se acredita tanto
só embriagado de estrelas...
Ou de tristeza,
como esse brilho frio que não se entende
Mas vai escrustando imenso o mundo,
e vai mostrando o pequeno pra infinitude
De tudo o que é belo mesmo distante,
porque flui uma camada adentro
- que não se repete embora se suponha.
E todos os nomes se fazem quase como crime,
todo coração é cor duvidosa,
todas as unhas são armas perigosas
assim que tocam os olhos e sentem os olhos úmidos
Das possibilidades tantas, que essas águas nos contornam
como felizes ou insuportáveis de tudo -
mas ainda vivos, dizem.
Embora toda história permaneça-nos juntos,
é do nada que se constrói a vontade de conter o medo
e viver o silêncio que te comprova em mundo.
porque eu te amo.
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