O jantar do meu dia se soube em noite
quando não cabia em mim
E nem na saciedade da fome
ou na chama entre velas
A luz nascia quieta vislumbrando mais,...
a minha sombra era o que se personificava repleta,
embora só.
Pois há uma personificação além do ausente
em que repete no carinho de um elaborar
o que é contente - em sentir,
e fazer frutificar.
Multiplicando pratos
e aumentando o reflexo na taça
- dos olhos contemplados desde perto,
vinho, pele e luz
Que são o translúcido de se repetir em silêncio
e infinidade, do que se adora
e vira um tênue apreciar...
quando não cabia em mim
E nem na saciedade da fome
ou na chama entre velas
A luz nascia quieta vislumbrando mais,...
a minha sombra era o que se personificava repleta,
embora só.
Pois há uma personificação além do ausente
em que repete no carinho de um elaborar
o que é contente - em sentir,
e fazer frutificar.
Multiplicando pratos
e aumentando o reflexo na taça
- dos olhos contemplados desde perto,
vinho, pele e luz
Que são o translúcido de se repetir em silêncio
e infinidade, do que se adora
e vira um tênue apreciar...
(Ou Quando vira o teu nome, o prato mais doce.)
3 comentários:
O ausente não significa necessariamente ausência. O ausente pode ser o lado mais belo da presença. Da nossa própria presença.
justo!
(e como já dito...)
Porque estar só não é sempre solidão,
e nem a noite a vaguidão do escuro,
secura da boca, paladar....
Posso brindar meu silêncio!
permitindo novos caminhos,
famintos gestos e do branco vinho,
minhas não-velas e luzes bem acesas...
;)
O que se repete em silêncio é translúcido, claro e nítido, feito no automático. Tipo gostar de te ler!
Beijos!
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