O balanço que me embala
é como um vôo sem transmutar o corpo
o que liberta é um fechar de olhos sublime
de o peso em pluma abaixo do pés - logo terra, sim,
mas vivendo o etéreo das ideias
E assim simples eu quero a fibra dessa matéria
e não o enjoo do ir e vir
como eterno retorno e ânsia do que não se é
E sabe-se de repente, que antes de livrar-se do passado,
a grande coragem é o salto de ir
e saber voltar pra reconhecer o que lapidou esse todo
Abaixo de si, um solo de vermes
e a fertilidade inspirando (enquanto doendo) o coração,
e também pedindo o céu, como num momento desses -
aonde o lúdico e um de repente deixa os dois em mim
como um entremeio
E o meio gosto,
e a vontade do vôo,
na equalização dos meus medos e sonhos.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
domingo, 7 de novembro de 2010
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