O olhar transforma o que recebe
do cultivo frutificado por dentro;
a terra estremece ao mais delicado sentir
e uma rosa aparece, em certeza apaziguada em si
O bem-querer mora nos cílios de quem percebe o mundo
com os próprios pulsares sonorizando os passos,
sob a terra em que vive o bem-querer dentro de um suspiro
e a realidade a que se inventa o espaço.
Contorna a forma e liberta a fonte
dos dedos enrodilhados na entrega
de receber nas mãos um papel, o mundo
como as últimas e primeiras coisas da aurora e nosso interno submundo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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