Do estômago de fome do lancinante
de virtude do latente da fome intensa
assim, engolindo minhas paredes
e deixando ânsia
como no ar que engulo
da boca aberta estupefata
um silêncio pra um vazio ir tão dentro que deixa eco
e retoca a falta de verbo
pra essa fome ser matada, pra vontade ser morrida
e deixar nascer título sem engano
pra mimmesmo agora
e da falta de anestesia,
do teu nome não tenho como fazer prosa nem rima
mas a palavra consome meu frio, meu calor;
não há nome nem endereço nem tempo
que além do cálculo de todos os sinais te encontre tão bem,
como um exame calculado de milime-reentrâncias de mim.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
sábado, 3 de julho de 2010
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