uma fenda se abrindo no abismo
e uma angustia singular se enraizando pelos meus nervos
terrificam as mãos de todo meu mistério escuro e completo.
uma dúvida cavando os poros com medo e emoção
fechando as pálpebras com força pra tentar (sempre / em vão) retomar o tempo de conexões doces nos olhos entre outros, devorando-se calmos.
e profundos.
e antes...
(profundos nós nos cabelos enrodilhados por natureza
o detalhe dos dedos circulando eles é um carinho
de ferida maternal doendo a chaga de uma cria pura
e um mundo distinto dos vínculos dos dedos
em marcas que impressão nenhuma alheia vai encobrir
pela verdade que os faz encravar as trilhas de um mundo fundo)
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
sexta-feira, 2 de abril de 2010
fim provisório imperfeito
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