''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um doce sonho de engano (vivendo o lúdico de um real demais).

As flores no asfalto
são os pingos da chuva, puro ácido...

não são.

É um sentimento agudo e
uma realidade tênue,
sem caminho que estreite meus planos.
é rente das pedras entre sementes;

o sentimento exalando inútil o ventre rubro,
os cabelos estendidos diante o frio e qualquer medo
Terra molhada, densa camada encharcada.

Horizonte além dos olhos
Sente a pálpebra o calor
de dentro:

fecha e sente a lágrima
sagrada, de uma fatalidade que acertou em cheio
o que é amor,


e deixou sangrar...

Um comentário:

Unknown disse...

Porra, cada vez tu me surpreende mais Claudia, muito bom teus textos, sério, fico até emocionado. hhehehe

Beijos.