A sombra de um pássaro pelo chão
inunda o translúcido do céu num contorno simples
Uma margem minúscula que nos comove o imenso
que o mundo não contorna em nossas mãos
Por isso os ares sopram
o que os olhares transferem;
a paisagem só acentua o que nossos movimentos inúteis não concebem:
o respirar e a permissão,
que são a forma de conceber completa
porque não impele e nem inunda,
confia no expirar de sentir que lhe devolve
as impressões, e os sinais únicos e teus
um belo afinal
sem muito necessitar,
gorjeia e liberta(-te).
(o desnecessário não se espaceja por aqui)
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
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