que a tua boca dizendo 'não' abriu escuridão
engoliu minha pele, deixou meus olhos sem porto
mas os poros abertos, a escuridão pra aguçar
a voz pra lembrar que o canto é a luz no fim do túnel
e os teus passos o compasso de um vazio
deus, o vazio de
ti-ti-ti-ti-tic-tac-tic-tac-tic-tac...
a que agora o golpe desse tempo sem terra
pra fertilizar os meus campos de morango
- de gosto puro vindo do amor - carmin - fundo da boca,
essa fenda de espaço profundo
é a falta de tempo,
é o caminho lento,
é o profundo recriando o espaço
pra o que não está preenchido, mas se é uma lacuna...
não é vazio!
''...Where are you my angel now?
don't you see me crying?
And I know that you can't do it all
but you can't say I'm not trying...''
e são as raízes aéreas que doem a falta de força pra nutrir frutos
; saliva lenta da minha boca seca, seca.
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