essa manhã está tão difícil, meu amor...
é estrondoso o quanto ainda no bonito, eu sinto a sua falta.
acolher os raios da manhã nos pêlos do meu corpo, irradiando a luz de dentro sem a propriedade verdadeira que me faça forte e firme, exprime, o quanto a tua falta é cruel e doentia. Doente com os espelhos do mundo que faz ver a dificuldade do resto e a solidão do essencial, que está no fundo, submerso no imenso, e exige uma coragem simples de quem é, e eu espero que em ti floresça novamente.
Desabrochar é difícil agora, o tempo surgindo nas flores entre os galhos mudos que elevam nos seus movimentos os cantos dos pássaros, a natureza viva e bela a marcar o ciclo que já foi toda nossa história nesse manto condicional de vida nascendo, entre o sol e o nosso ninho fortificado em braços nus e nossos.
meu amor, meu pranto é uma verdade difícil mas é leve, porque ela explode e deixa as fibras expostas, as linhas novas prontas a reescrever, a necessidade de retomar porque não é obrigação pra viver, mas é o gosto pra refazer os sentidos todos - eu estou tao perdida.
Eu tenho experimentado que sabes, tantas fontes e tão fundas pra mim mas... mas...
eu vou a fundo em mais uma marca e o tempo não vai tirar, mas também nao vai mudar
essa manhã até o próximo minuto e as horas e ao crepúsculo, essa dor explodindo de novo nas cores bonitas do que mais amo...
do que mais amo.
''Todas as horas ferem, até que a última põe um fim...''
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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